Uma revolução digital se aproxima com a unificação de documentos em uma plataforma segura e descentralizada.
O Governo Federal anunciou um plano ambicioso para substituir o RG tradicional por uma identidade digital baseada em blockchain até 2032. A iniciativa visa unificar documentos de identificação em uma plataforma segura, moderna e acessível, trazendo mais segurança de dados e eficiência no atendimento ao cidadão.
O que é identidade digital baseada em blockchain?
A identidade digital em blockchain utiliza a tecnologia de registros descentralizados para armazenar e validar informações pessoais de forma segura, imutável e transparente. Diferente dos bancos de dados centralizados atuais, o blockchain torna praticamente impossível fraudes, alterações indevidas ou vazamentos.
Por que o Brasil está apostando nessa inovação?
- Segurança reforçada: a descentralização evita que dados sejam concentrados em um único ponto vulnerável.
- Unificação de documentos: RG, CPF, CNH e até dados de saúde poderão ser integrados em um só local.
- Redução da burocracia: identificação mais rápida em serviços públicos e privados.
- Privacidade sob controle do cidadão: o usuário decide quem pode acessar seus dados.
📅 Quando começa e como será a implementação?
O cronograma prevê etapas progressivas até 2032:
- 2025-2026: testes-piloto em alguns estados.
- 2027-2029: expansão para todo o território nacional.
- 2030-2032: desativação gradual do RG físico e plena adoção do sistema digital.
O Brasil e o futuro da identidade digital
Com esse movimento, o Brasil se junta a países como Estônia e Coreia do Sul, que já lideram a adoção de identidades digitais seguras. A expectativa é que, com o apoio da tecnologia blockchain, o país reduza fraudes documentais, acelere serviços públicos e promova maior cidadania digital.